Parlamento Europeu aprova proibição da venda de carros novos a combustão interna a partir de 2035.

SINDIAUTO/ALVESP – Na terça-feira (14), o Parlamento Europeu aprovou formalmente um projeto que promove a regulamentação que proíbe a venda de novos carros movidos a gasolina e a diesel a partir de 2035 no território da União Europeia por 340 votos a favor, 279 contrários e 21 abstenções. Só veículos novos completamente elétricos ou movidos por célula de hidrogênio poderão ser vendidos nos 27 países do Velho Continente.

O texto prevê incentivar a aceleração da produção de veículos elétricos na União Europeia e, assim, reduzir o uso de carros com emissões de gases que colaboram para as mudanças climáticas. Isso significa que veículos e utilitários leves híbridos, que unem o motor a combustão à propulsão elétrica, também serão banidos. Nem os aviões escaparam das novas diretrizes ambientais: o setor perderá isenções tributárias relativas a combustíveis, a menos que passe a utilizar similares renováveis.

Este é o primeiro acordo concreto sobre o assunto e a decisão acompanha o movimento de outros países. Os Estados Unidos, por exemplo, devem cortar as vendas de carros movidos a combustíveis fósseis para 50% do total até o ano de 2030. A Comissão Europeia apresentou a proposta desse regulamento em julho de 2021.

Diversas fabricantes anunciaram investimentos no setor de veículos elétricos. A Volkswagen divulgou que produziria apenas modelos eletrificados a partir de 2033. Contudo, mesmo sendo um ótimo benefício para o meio ambiente, algumas empresas do setor não gostaram muito da proposta do Parlamento Europeu.

A extinção está próxima

Com esse plano, a União Europeia pretende tomar uma medida decisiva para descarbonizar a própria economia e evitar mais mudanças climáticas. Segundo a comissão, cerca de 15% das emissões de CO2 dos países do bloco provêm dos automóveis. Será necessário realizar um corte de 55% nas emissões de carros novos vendidos a partir de 2030.

Uma aprovação final está prevista para acontecer em março de 2023. A nova medida faz parte de um pacote de políticas climáticas que estão sendo realizadas na União Europeia, a fim de reduzir as consequências negativas da emissão dos gases de efeito estufa e a maioria dos países do bloco está bastante comprometida com a causa ambiental.

Enquanto isso no Brasil, seguimos com o Etanol:

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