SINDIAUTO/ALVESP – No dia 02 de Janeiro de 2024 a JATO Dynamics do Brasil Ltda divulgou os números de emplacamentos para Carros e Comerciais Leves de Dezembro e o fechamento do ano de 2023.
Foram 235.372 emplacamentos em dezembro dos quais 166.933 unidades de Carros de Passeio (70,9%) e 68.439 unidades de Comerciais Leves (29,1%) representando um crescimento de 17,09% em relação a dezembro de 2022 (7º mês consecutivo em alta) e alta de 17,23% em relação a novembro de 2023. O ano de 2023 fechou com 12,12% de crescimento em relação a 2022 – foram 2.167.743 de emplacamentos de veículos 0Km.
A divisão das vendas entre quinzenas mostrou um fato atípico com vendas de 50,01% na primeira quinzena e 49,99% na segunda quinzena. Ocorreu um pico de vendas com mais de 21 mil veículos no dia 28 de dezembro, caso contrário este número ficaria invertido. Em linhas gerais a proporção das vendas oscila entre 40 e 45% na primeira quinzena e entre 55 e 60% na segunda quinzena.
Com 20 dias úteis, dezembro teve uma média diária de vendas de 11.769 unidades, um crescimento de 17,2% em relação a novembro/23. Bons números, mas que historicamente não se sustentam em janeiro.
As Vendas Diretas fecharam o mês de dezembro com 53,7%, 2% acima de novembro. É o quinto mês seguido com VDs acima dos 50%.
E o ano de 2023 fechou com Vendas Diretas em 49,7%; 2022 apresentou performance levemente melhor, com 0,1% mais VDs, mas este ano faltou veículo e houve os Incentivos Federais que direcionaram as vendas para o Varejo nos Carros e Comerciais Leves. A tendência para 2024 são números próximos dos 55%.
Foi o segundo ano consecutivo com bons acertos, mas que infelizmente não denotam o potencial do mercado automotivo brasileiro com um parque produtivo capaz de, atualmente, atingir a casa dos 4,7 milhões de unidades. A produção está inferior a 2,5 milhões de unidades significando uma capacidade ociosa acima de 47%.
Este é o 4º ano consecutivo que o Brasil vende veículos novos entre 2 e 2,2 milhões de veículos.
Apesar do crescimento menor do PIB previsto para 2024, a Fenabrave justifica o otimismo pela análise de que o mercado automotivo começa a se recuperar depois do período pandêmico, com queda dos juros, política industrial definida com a publicação do Mover, aumento da oferta de crédito e crescimento da renda dos brasileiros de 5% a 6%.



SINDIAUTO/ALVESP
Fonte: JATO do Brasil.