Mercado Livre foi fundamental para início da GWM no Brasil.

SINDIAUTO/ALVESP – Quando começou o projeto para montar uma operação no Brasil, a montadora chinesa GWM tinha uma máxima que deveria seguir no país: a de ser uma empresa digital. Para isso, a empresa precisava de um parceiro que servisse como um “avalista” para o projeto. E foi aí que a GWM se uniu ao Mercado Livre.

Segundo o diretor operacional da companhia no país, Oswaldo Ramos, nos 10 meses de vendas a companhia comercializou 12 mil automóveis no Brasil.

“A parceria com o Mercado Livre que, inicialmente foi uma oportunidade, na verdade acabou se tornando uma grande sacada. Agora, faz parte da jornada do consumidor na compra do carro, pois, o pagamento da reserva, que é de R$ 9 mil, é feito via Mercado Pago”, disse Ramos.

Segundo o executivo, por meio dessa parceira, a GWM consegue realizar a programação de sua produção com um mês de antecedência. “Por meio da reserva já sabemos quais os modelos foram vendidos e mudamos o nosso planejamento. Para se ter uma ideia, hoje vendemos carros mais coloridos, o que não imaginávamos. Sabemos o que o consumidor quer com maior rapidez.”

21 milhões de buscas por mês no Mercado Livre

Ramos contou que a taxa de conversão de vendas após a reserva é de 90%. “O Mercado Livre contribuiu muito para a GWM. Éramos uma marca totalmente desconhecida no Brasil. As pessoas reservavam o carro sem fazer test drive. Isso porque os R$ 9 mil pagos no ato da reserva eram via Mercado Pago e há a segurança de retorno do dinheiro caso desista do negócio. O Mercado Livre acabou sendo uma assinatura de confiança para a GWM. Foi o nosso avalista.”

Por mês, são 21 milhões de buscas na plataforma de automóveis do Mercado Livre, segundo o marketplace. Além disso, uma pesquisa feita pelo Mercado Livre mostrou que modelos elétricos e híbridos representam 63% das buscas dos consumidores.

Segundo o Mercado Livre, 42% dos consumidores têm intenção de comprar um carro de novas montadoras, como GWM e BYD, e 38% informaram que devem adquirir um modelo eletrificado nos próximos três anos.

SINDIAUTO/ALVESP

Fonte: Automotive Business