SINDIAUTO – ALVESP – As vendas de carros seminovos e usados, bem como os emplacamentos de novos reagiram no mês de julho, conforme relatórios produzidos pelas entidades FENAUTO (usados) e FENABRAVE (emplacamentos).
Relatório da FENAUTO mostra que segmento segue em recuperação
Segundo o estudo da entidade, a média diária de transferências ficou em 55.449 unidades, um resultado 3,3% superior ao registrado em junho. O acumulado de vendas em 2022 alcançou a marca de 7.212.783 veículos, mas ainda está 18% abaixo do alcançado no mesmo período de 2021.
Para o presidente da FENAUTO, Enilson Sales, “o mercado continua apresentando uma recuperação lenta, mas constante. Temos uma expectativa positiva de resultados até o final do ano que, historicamente, sempre é um período melhor para as vendas. Mas mantemos, também, uma atenção aos possíveis fatores que podem influenciar o mercado como a taxa de juros, crédito e até mesmo as eleições.”
Relatório Nacional Julho/22 – Fenauto / Ktools (COMPLETO – clique aqui)Relatório São Paulo Julho/22 – Fenauto / Ktools (COMPLETO – clique aqui)
Relatório da FENABRAVE com emplacamentos de autos e leves em alta
De acordo com dados da FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, em julho, os emplacamentos de veículos registraram retração de 2,6%, em todos os segmentos somados, na comparação com o mês anterior, e queda de 0,6%, em relação a julho de 2021. No acumulado, dos sete primeiros meses do ano, o setor apresentou resultado próximo da estabilidade, quando comparado ao mesmo período de 2021, com baixa de 2,7%.
“Os segmentos tiveram comportamentos distintos em julho. Alguns registraram números melhores do que os de junho, com destaque para automóveis, comerciais leves e caminhões, enquanto outros, como ônibus e motocicletas apontaram retração. A queda pode ser explicada por um conjunto de fatores, como a menor oferta, especialmente, no segmento de duas rodas, por conta de problemas na produção e pela maior restrição e aumento do custo de crédito, já que a inadimplência, nos financiamentos de veículos, está em 4,5%, de acordo com os dados divulgados, pelo BACEN, referentes a abril/2022”, analisa Andreta Jr., Presidente da FENABRAVE.
Com a nova redução do IPI, para automóveis, que passou de 18,5% (desde 25 de fevereiro) para 24,75% (a partir de 1 de agosto), anunciada pelo Governo, a entidade espera que os volumes de emplacamentos possam crescer ainda mais, finalizando o ano dentro das expectativas da FENABRAVE, que apontam para um resultado equivalente ao obtido em 2021 ou, na melhor das hipóteses, a um crescimento de mais de 4%, para autos e leves, chegando a um total de mais de 2.060.000 unidades. “Se a produção retornar à sua normalidade, e com mais esse estímulo do Governo, talvez consigamos atingir esse patamar”, acredita Andreta Jr.
Relatório completo NACIONAL da FENABRAVE: (clique aqui)
Fontes: Fenauto e Fenabrave
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