Autoridades chinesas criticaram as exigências pela UE sobre subsídios excessivos na fabricação de baterias.

SINDIAUTO/ALVESP – A Comissão Europeia notificou três fabricantes de automóveis chineses sobre a falta de informações suficientes para evitar uma possível acusação de receberem subsídios excessivos do governo chinês e pagarem tarifas mais baixas. Se consideradas insuficientes, BYD, SAIC e Geely podem ter que pagar tarifas mais altas para vender seus veículos na Europa.

As empresas têm a oportunidade de responder às preocupações da Comissão Europeia fornecendo as informações solicitadas. Enquanto a Geely não quis comentar, a BYD não respondeu à solicitação até o momento. A SAIC afirmou que cooperou plenamente e seguiu as regras da OMC e da UE.

A China refutou as acusações de falta de cooperação, afirmando que as empresas participaram ativamente das investigações e facilitaram inspeções. As autoridades chinesas também criticaram as exigências consideradas excessivas pela UE, como prazos apertados e solicitações de informações além da capacidade das montadoras.

A investigação da Comissão Europeia, iniciada em outubro, busca determinar se as fabricantes chinesas de baterias para veículos elétricos recebem subsídios excessivos, o que poderia resultar em preços mais baixos para seus produtos em comparação com os fabricados na Europa. A China considera essa investigação injusta. O processo pode durar até 13 meses.

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