O primeiro carro com o sistema mais parecido com os atuais foi o Packard 1939, em que uma espiral de arrefecimento envolvia toda a cabine e seu sistema de controle era um interruptor de ventilador.

Esses primeiros sistemas de ar-condicionado tiveram uma grande desvantagem, pois não havia embreagem no compressor, sempre que se quisesse desligar o sistema era necessário desligar também o carro e sair para abrir o capô e retirar a correia do compressor. Para colocar em funcionamento o procedimento era invertido.

Passados os anos, o Cadillac ganhou um novo recurso: os controles para o ar-condicionado. Eles foram colocados no banco de trás para desligar ou ligar o sistema, mas ainda assim, era muito melhor do que parar o carro e mexer no compressor.

E atualmente?

O refrigerante R-134a foi introduzido em 1992 como um substituto para o original, pois não tinha produtos químicos tóxicos que destroem a camada de ozônio, e seguiu os critérios estabelecidos pela Agência de Proteção Ambiental. Todos os novos veículos fabricados a partir de 1995 foram equipados com novos sistemas de ar-condicionado que usavam somente o refrigerante R-134a.

Vale lembrar ainda que, embora o sistema de ar-condicionado exista há décadas, apesar das melhorias ao longo do tempo esse benefício não foi considerado como essencial no carro, mas apenas oferecido como uma opção escolhida pelo cliente ao comprar um carro novo.

O aumento das unidades de ar-condicionado instalados entre 70 e 80 foi devido ao fim dos anos 70, nos Estados Unidos, quando muitas pessoas começaram a se mudar para lugares mais quentes. Por isso, ao comprar um carro novo, buscavam um modelo equipado com todas as opções disponíveis, incluindo o ar-condicionado, que se tornou um acessório cada vez mais presente nas fábricas de automóveis.