SINDIAUTO / ALVESP – 25/02 – Na Ucrânia, encontram-se fábricas de peças para automóveis, conectando o país às cadeias de suprimentos da indústria automobilística russa e europeia. Na fronteira com a Polônia estão a Bosch e Aptiv, outras são especializadas em cabos elétricos
Uma das preocupações é o fornecimento de paládio, usado em conversores catalíticos e semicondutores, bem como de níquel para baterias. O aumento do preço do níquel que vem da Indonésia e Filipinas, já levou as montadoras a buscar materiais alternativos para suas baterias de carros elétricos.
Na Rússia, encontramos a Renault, Stellantis, Toyota, Kia e Nissan. A Renault tem maior destaque, já que possui a maior montadora do país, Avtovaz. Sua subsidiária russa tem duas fábricas, e a Renault tem sua própria fábrica em Moscou e responde por quase um terço dos veículos vendidos no país. Até 20% das peças que vão para as fábricas da Avtovaz são importadas, enquanto para as instalações da Renault em Moscou chega até 40%.
Alguns dos fornecedores russos da Renault incluem a francesa Valeo, que tem uma fábrica a leste de Moscou que produz alguns sistemas de transmissão e outras peças. A Valeo disse na quinta-feira (24) que estava monitorando a situação.
A Stellantis é a única empresa automobilística com sede na Rússia que exporta um volume significativo de veículos para a Europa. A proprietária da Jeep e da Fiat planejava começar a produção de vans para exportação em Kaluga, cerca de 200 quilômetros ao sul de Moscou, para atender à crescente demanda, porém o grupo poderá levar a produção de volta para a Europa se enfrentar proibições de exportação ou não conseguir obter peças para as fábricas, ou limitar e aumentar o preço.
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